A Alma Cheia na revista "Pública"
No passado dia 20 de Dezembro, a revista Pública (suplemento de Domingo do jornal Público) dedicou a sua secção "Tratamento" à Alma Cheia.
O texto - e a experiência em primeira mão, numa sessão de Terapia Vibracional Aplicada com a terapeuta Patrícia Santos - é do jornalista Luís Maio.
Segue-se o artigo, na versão integral.
Tudo a Vibrar
Caí da bicicleta faz agora três meses. Passei a noite nas urgências até perceber que não tinha nada partido. Fiquei com uns inchaços nas costas, que depois passaram a manchas negras e agora são já imperceptíveis. Mesmo assim ainda sinto uma moinha persistente, que se acentua quando faço esforço físico.
Decidi-me então a fazer uma massagem, ou melhor, consultar os meus contactos a esse respeito. Depressa me convenci de que precisava – ou, se calhar, me apetecia – mais que uma massagem tradicional. Foi assim que acabei por reservar uma sessão de Terapia Vibracional Aplicada no espaço Alma Cheia, num segundo andar de um prédio pombalino da Rua dos Douradores, em Lisboa.
Atendeu-me a Patrícia, uma das cinco sócias fundadoras do centro, aberto há dois anos. E o que ela me começou por explicar foi o conceito desta terapia como uma combinação de técnicas de relaxamento do corpo físico, características do shiatsu e da reflexologia, com a intervenção ao nível energético, que é como quem diz dos corpos mental e emocional. Na prática, fui sujeito a uma massagem lenta e meticulosa, que identificou e trabalhou as zonas das costas mais afectadas pela queda, para depois ser sujeito à aplicação de um cocktail de gotas de quatro frascos das tais essências vibracionais, já não nos pontos doridos, mas nos principais chacras do meu corpo.
Desconhecendo por completo a terminologia, pedi explicações. Os chacras, primeiro referidos pelos Vedas, dois mil anos antes da nossa era, são os pontos do corpo físico que fazem fluir a energia vital e nos colocam em ligação com o mundo astral. As essências vibracionais começaram por ser as essências florais sintetizadas pelo homeopata inglês Edward Bach, nos anos 30 do século XX, mas agora o leque abriu-se e passou a ser ordenado numa pirâmide cuja base são os minerais e o topo os círculos de trigo. As mesmas essências podem ainda ser projectadas através de slides, através do chamado Método Holístico de Luz (a que corresponde a imagem que publicamos nesta página).
Quando a sessão acabou, sentia-me francamente mais destro e aliviado. A massagem resultou, tenho a certeza. Quanto às essências vibracionais, obviamente, é mais difícil de dizer. Chamou-me particularmente à atenção a de golfinho, destinada a fazer sonhar, e uma das outras com a enigmárica designação de RQ5, cujo conteúdo não me foi revelado. Em qualquer caso, tudo isto faz sonhar e sonhar é importante para compensar os males físicos. Até porque é fascinante esta filosofia da Alma Cheia de promover tratamentos holísticos, que combinam várias terapias, mexendo ao mesmo tempo com o corpo, as emoções e o espírito. Também atraente é o preçário económico e a ideia de trocar serviços por terapias. O designer gráfico e a contabilista que trabalham para eles recebem em créditos para tratamentos. Você pode fazer o mesmo.
Decidi-me então a fazer uma massagem, ou melhor, consultar os meus contactos a esse respeito. Depressa me convenci de que precisava – ou, se calhar, me apetecia – mais que uma massagem tradicional. Foi assim que acabei por reservar uma sessão de Terapia Vibracional Aplicada no espaço Alma Cheia, num segundo andar de um prédio pombalino da Rua dos Douradores, em Lisboa.
Atendeu-me a Patrícia, uma das cinco sócias fundadoras do centro, aberto há dois anos. E o que ela me começou por explicar foi o conceito desta terapia como uma combinação de técnicas de relaxamento do corpo físico, características do shiatsu e da reflexologia, com a intervenção ao nível energético, que é como quem diz dos corpos mental e emocional. Na prática, fui sujeito a uma massagem lenta e meticulosa, que identificou e trabalhou as zonas das costas mais afectadas pela queda, para depois ser sujeito à aplicação de um cocktail de gotas de quatro frascos das tais essências vibracionais, já não nos pontos doridos, mas nos principais chacras do meu corpo.
Desconhecendo por completo a terminologia, pedi explicações. Os chacras, primeiro referidos pelos Vedas, dois mil anos antes da nossa era, são os pontos do corpo físico que fazem fluir a energia vital e nos colocam em ligação com o mundo astral. As essências vibracionais começaram por ser as essências florais sintetizadas pelo homeopata inglês Edward Bach, nos anos 30 do século XX, mas agora o leque abriu-se e passou a ser ordenado numa pirâmide cuja base são os minerais e o topo os círculos de trigo. As mesmas essências podem ainda ser projectadas através de slides, através do chamado Método Holístico de Luz (a que corresponde a imagem que publicamos nesta página).
Quando a sessão acabou, sentia-me francamente mais destro e aliviado. A massagem resultou, tenho a certeza. Quanto às essências vibracionais, obviamente, é mais difícil de dizer. Chamou-me particularmente à atenção a de golfinho, destinada a fazer sonhar, e uma das outras com a enigmárica designação de RQ5, cujo conteúdo não me foi revelado. Em qualquer caso, tudo isto faz sonhar e sonhar é importante para compensar os males físicos. Até porque é fascinante esta filosofia da Alma Cheia de promover tratamentos holísticos, que combinam várias terapias, mexendo ao mesmo tempo com o corpo, as emoções e o espírito. Também atraente é o preçário económico e a ideia de trocar serviços por terapias. O designer gráfico e a contabilista que trabalham para eles recebem em créditos para tratamentos. Você pode fazer o mesmo.
Luís Maio, Pública (suplemento do jornal Público), 20 de Dezembro de 2009
